quarta-feira, 20 de agosto de 2014

(...)

E foi assim...
Que o tempo passou por mim. Não notei. Senti dor, angústia, tristeza. Alegria, fracasso, saudade e certeza. Senti o Este e o Oeste. Ainda pouco o Sul e o Norte. Senti-me muito. Para lá do escasso e do talvez. Fiz tanto. Falta-me fazer mais que tanto. Não senti o tempo.
Abdiquei de muitas coisas por outras que não queria. Abdiquei de chorar e de sorrir. Não importa. Não abdico do passado apesar de ter nascido ontem. Não abdico do presente que passa a correr em excesso de velocidade. Não abdico do meu futuro, nem depois de partir.
Dos meus sonhos. Não abdico dos meus sonhos. Tenho-os todos em mim. Alguns por realizar. Outros já realizados. Uns que ainda os estou a viver.
Lutar e lutar. Só lutar para os atingir. Olhar a meios. Mantendo os meus valores, regras e princípios.
Uma longa caminhada há por desbravar. Primeiro desenhar o caminho a lápis. Depois passar por cima a caneta ao passo que o vou pisando. Quero deixar a minha marca.
(...)

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