sábado, 16 de maio de 2009

Simples


É saborear a vida como uma chávena de café.
Palavras escassas sopradas no silêncio. Murmúrios.
Passam nuvens de tempo que não voltam. Soltam-se balas sem retorno. Trocam olhares e cumplicidades. Sentimentos e sorrisos. Dor por felicidade, felicidade por dor. Não se conjugam.
Conjugam-se os medos apesar das vontades. Todos sentem.
Surgem desejos, manias e ambições. Surgem sonhos, alegrias e emoções. Nada fica.
Nem mesmo uma chávena de café é eterna, ainda assim, pode e deve ser bem saboreada.

8 comentários:

  1. os meus desejos para ti são que "saboreies a vida", não perdendo, nunca, esta tua relação com as palavras.

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  2. nada e´eterno, mas ao menos fazemos para que seja :)

    temos que tentar que fique algo retido, desta chavena de café, mais que o sabor. cada promenor.

    Beijinho Joaozinho*

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  3. A efemeridade das coisas é o que as torna tão especiais!
    Levas os outros a reflectir e dás forma aos teus pensamentos. Estou a gostar

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  4. 'Trocam olhares e cumplicidades. Sentimentos e sorrisos'.

    palavras tão bonitas.

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  5. Gosto da imagem +.+
    Gosto mais do texto *.*
    Gosto ainda mais de ti @.@

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  6. Pingo xD

    Verdade, nada é eterno. Se o fosse, a vida não teria a piada que tem :P

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  7. Começa e acaba com o mesmo verbo.
    Pouca gente o faz até à última gota.
    Há quem deixe um pingo ou dois da bebida na chávena. Pode ser um pormenor sem sentido, mas seguindo o teu poema, entendemos que essa quantidade que fica na chavena também é bebida.
    Logo, há que saborear também a última gota. Força no Blog.

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  8. O mais curto? mas o mais completo.

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