quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sítio onde vivo.


Sítio onde vivo. As brumas intrépidas e constantes. A memória despedaçada pelo passar do tempo. A vida que passa (serenamente) e não fica. As nuvens que nos sobrevoam, ora no céu ora na mente.
Dúvidas. E o tempo continua mesmo quando procuramos a resposta.
Mistérios. E passam horas, minutos, segundos... E não desvendamos nada porque não há nada para desvendar. A não ser talvez a habilidade misteriosa de criar mistérios.
Tudo em vão. Vão de escasso. Vão de escada. Onde passam centenas de impressões no decorrer da sua existência.
Existir desvalorizado. Respirar sôfrego. Luz sombria. Beco sem saída que logo chegará.
Sítio onde vivo. Onde sempre quis viver. Onde sempre vou brincar.
Viver é brincar, morrer é deixar de o fazer.

5 comentários:

  1. "E não desvendamos nada porque não há nada para desvendar. A não ser talvez a habilidade misteriosa de criar mistérios." LINDO, real!

    Porque será que não me surpreendes?!... Gosto sempre do que escreves e identifico-me =)

    Beijo grande ***

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  2. Envelhecer é obrigatório, crescer é opcional.
    brincamos?

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  3. então vamos continuar a brincar todos os dias , para nada ser sombrio até ao dia que a brincadeira acabar.

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  4. espero nunca deixar de brincar, 'Viver é brincar, morrer é deixar de o fazer.'

    as tuas palavras sao sempre as melhores de se ler. 'Brincamos?' SIM, bora lá viver!

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