domingo, 19 de junho de 2011

(Saudade) Se te esqueça

Se te esqueça, nas águas passadas de um moinho. Se te lembre, nunca mais. Não venha a dor trazer-te para mim se te quero mais perto da tua ausência.
A saudade surge-me como um ar sufocante, por excesso e não por escassez. Acelera-me a respiração mais e mais uma vez. Uma brisa forte e constante que nada me apraz, mas teima em me empurrar para ti.
Se te lembre, no futuro que me venha tocar. Se te esqueça, sempre que me lembre.
Não vá eu deixar de sofrer por te ter ao meu lado se tanto me corroí na tua presença, inconstante é certo, mas presença.(...)

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